O Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed) publicou em seu site oficial que o governador Rui Costa Costa, simplesmente, demite cerca de 800 médicos em plena pandemia. A notícia tem gerado revolta não só na categoria, mas também na classe política que considera a atitude do Governo do Estado uma medida irresponsável.
Para o deputado estadual Capitão Alden, principal voz da oposição à gestão petista na Bahia, a demissão de profissionais que atuam, diretamente, ligados a unidades de saúde é algo que não pode ocorrer, pois a pandemia continua. “São menos 800 médicos nos hospitais da Bahia! O governador Rui Costa sabe que ocorrerão mortes por falta de profissionais nas unidades de saúde. Os órgãos fiscalizadores não irão se manifestar diante desta tragédia anunciada?”, questiona Alden.
De acordo com o parlamentar, a postura do Governo do Estado é uma nítida prova de falta de respeito com a categoria médica e um atestado de incompetência na gestão pública. “Primeiro foi o escândalo dos respiradores que nunca chegaram. Depois só abriu o Hospital Metropolitano após minhas denúncias e agora faz demissões de médicos em plena pandemia! O que falta para todos entenderem que a Bahia não possui governador?”, dispara Alden.
Caso dos Respiradores – Foram cerca de R$ 243 milhões comprometidos com compras de respiradores que nunca chegaram em solo baiano. Foram três contratos cancelados após denúncias formalizadas pelo deputado estadual Capitão Alden, se somados chegam a R$ 150 milhões. Fora a compra de R$ 93 milhões em equipamentos com empresas duvidosas e que custou a queda do então secretário da Casa Civil, Bruno Dauster. “Fui o primeiro parlamentar a denunciar nos órgãos fiscalizadores competentes esse absurdo e sigo cobrando punição aos envolvidos”, afirma Alden.
Hospital Metropolitano – Pronto desde março de 2020, a unidade de saúde estava ociosa com mais de 250 leitos, inclusive, de UTI prontos para utilização e o Governo do Estado só colocou o espaço para funcionar, após visita do deputado estadual Capitão Alden ao local e denunciar o descaso com a saúde. “Inadmissível um investimento de R$ 170 milhões jogado às traças, enquanto o governador dando entrevista dizendo que não haviam mais leitos e o Hospital Metropolitano com 265 leitos ociosos. Só abriu após minha intervenção”, afirma Alden.
Deixe um comentário