Mais de um ano e meio depois da ação de fiscalização do deputado Capitão Alden (PL), o Hospital Metropolitano foi inaugurado pelo Governo do Estado, em Lauro de Freitas, na última terça-feira (16). O parlamentar bolsonarista lembrou que na época da pandemia a estrutura do equipamento demorou a ser utilizada para conter os casos mais graves de Covid-19.

Inaugurado ontem, o Hospital Metropolitano contará com 235 leitos, distribuídos em clínica geral (60), neurologia clínica (30), cirurgia geral (30), cirurgia vascular (60) e Unidade de Terapia Intensiva Tipo II (55). A abertura ocorrerá de forma gradual. No primeiro mês de atendimento, a unidade disponibilizará 60 leitos, sendo 40 clínicos e 20 de UTI, além de duas salas cirúrgicas.

O deputado esteve no Hospital para realizar verificações no espaço com o objetivo de checar os reais motivos da inatividade da unidade de saúde. Além de ser impedido de entrar no local, houve contato telefônico com representantes da Secretaria de Saúde (Sesab) que sinalizaram que ele poderia entrar no espaço caso enviasse ofício, procedimento que foi feito na mesma tarde.

Para Capitão Alden, o que não é compreensivo é o motivo do Governo do Estado não ter colocado de imediato o Hospital Metropolitano para funcionar nos piores dias da pandemia na Bahia. “São 265 leitos, um investimento de mais de R$ 170 milhões! O que o Governador precisa entender é fazer menos política e mais gestão, o povo tá morrendo, enquanto ele brinca de gerir o estado”, disse Alden à época.

A atuação do deputado gerou muita repercussão local, nacional e internacional durante os últimos anos de mandato. Repercussão essa que muitas das vezes veio acompanhada por fake news, como foi o caso da fiscalização ao Hospital Riverside, também em Lauro de Freitas.

Em 2020, todo o país estava vivendo o ápice da Covid-19, e o parlamentar buscava acompanhar todo o andamento da utilização de equipamentos públicos por parte do Governo do Estado na pandemia.

Em um desses acompanhamentos, previamente avisados à Sesab, Alden encaminhou ofício à pasta no mês de abril daquele ano no intuito de visitar as instalações do Hospital Riverside. Esta visita, que aconteceu em junho, teve o intuito de checar as condições de funcionamento do Hospital, mas o parlamentar acabou sendo barrado e acusado indevidamente de “invasão”.

O parlamentar ainda sofreu ataques por estar supostamente armado, o que não era verídico, como mostram os vídeos divulgados nas redes sociais do deputado. Vale ressaltar que, mesmo não estando armando, o Capitão detém o direito de porte de arma legalmente autorizado.