Em audiência pública, Capitão Alden cobra debate e diz que Rui Costa “tratora” a Alba nas suas decisões sobre o passaporte de vacina

Tempo de leitura: 3 min

Escrito por Assessoria
em 14 de dezembro de 2021

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Em audiência pública, Capitão Alden cobra debate e diz que Rui Costa “tratora” a Alba nas suas decisões sobre o passaporte de vacina

Presente na Audiência Pública que discutiu os impactos do Passaporte da Vacina, nesta terça-feira (14), na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), o deputado estadual Capitão Alden voltou a dizer que o governador Rui Costa não respeitou a Casa Legislativa para decidir sobre os impactos da pandemia da Covid-19 no Estado.

Alden, que se manifestou a favor da vacina, mas contra a obrigatoriedade da mesma, defendeu que mais encontros fossem realizados para que a população possa obter conhecimento técnico da atual situação da pandemia no Brasil e no mundo.

“A gente precisava abrir, nesta Casa, uma discussão democrática. Infelizmente, desde o início da pandemia, tivemos poucos espaços para debater temáticas como essa. Não apenas o passaporte vacinal, mas como todas as medidas que foram tomadas e impostas aos efeitos da pandemia. Não somos contra a vacina. Somos a favor de todo e qualquer estudo, procedimento que vise trazer o bem-estar da população. O estado serve para isso”, disse o parlamentar.

Capitão Alden lembrou do decreto do governador Rui Costa que impôs a vacinação de servidores públicos do Estado para que os mesmos adentrem aos órgãos públicos. O deputado questionou se as pessoas que estão sendo obrigadas a tomar a vacina serão acompanhadas e voltou a afirmar que a medida do petista “tratora” a Assembleia Legislativa.

“Eu espero que essa audiência fique para além de discursos e dados técnicos sobre os imunizantes. A população lá fora precisa de solução. Já está publicado no RH Bahia a data limite para que todos os servidores públicos do Estado apresentem, junto ao sistema, o comprovante de vacinação. Como consequência da não vacinação, o servidor corre o risco de perder o seu emprego. Isso é ditatorial. Rui Costa está governando o Estado por decreto, tratorando a Assembleia Legislativa. Ele não consultou a Casa em nenhum momento. O estado passará a acompanhar o servidor que foi obrigado a se vacinar? Será que ele terá alguma ajuda?”, questionou.

Ao final da sua fala, Alden ainda ressaltou que os poderes públicos, como o Ministério Público da Bahia e a Defensoria Pública do Estado, estão alinhados com as decisões do governador. “Não nos permitem debater o tema. Entramos com medidas judiciais, mas que não são ouvidas. Estão de acordo com as políticas do governador Rui Costa. Os partidos, que dizem apoiar os trabalhadores, estão apoiando medidas e sanções contra os trabalhadores que escolheram não se vacinar”, pontuou.

Ex-secretária de Saúde de Porto Seguro, a doutora Raissa Soares também se fez presente na audiência pública, e afirmou defender que os estudos sejam levados em conta de qualquer decisão que envolva o passaporte da vacinação.

“A gente precisa reunir informações técnicas do atual contexto que as vacinas estão gerando. A Ômicron (nova cepa) não é protegida pela vacina, e nós temos agora uma outra pandemia que é a do terror. Antes as pessoas tinham medo da doença, agora as pessoas têm claramente uma insegurança de tomar a vacina. Respeito quem quer tomar, monitore essas pessoas, mas as pessoas que não querem devem ser respeitadas, pois nós não sabemos as consequências da vacina, pois ainda é considerada experimental. O tempo vai dizer quando é que elas deixam de ser experimentais. Nós precisamos reforçar com as autoridades políticas e sanitárias a importância da farmacovigilância, para que todo mundo que tenha usado a vacina e que tenha efeito colateral busque os órgãos médicos para serem notificados e essas notificações sejam computadas, pois tudo isso vai fazer parte de um avanço”, disse a doutora.

Raissa ainda se manifestou contra os decretos que impedem as pessoas de adentrarem a estabelecimentos e repartições públicas. “Um decreto que oprime, que constrange, que intimida as pessoas no seu direito de ir e vir, de ganhar o seu salário, de entrar em repartições públicas. É absolutamente inconstitucional. Quem está fazendo isso está desconsiderando todos os fatos reais que estamos vivendo atualmente. Este ato do governador Rui Costa precisa ser desfeito imediatamente”, completou.

Além do deputado Capitão Alden e da doutora Raissa Soares, também estiveram presentes a deputada estadual e autora da audiência pública, Talita Oliveira, os também deputados estaduais Tiago Correia e Robinho, além dos vereadores Alexandre Aleluia (Salvador) e Tenóbio (Lauro de Freitas) e de profissionais da saúde, a deputada federal Janaína Paschoal participou através do aplicativo Zoom.

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