O porte de arma de fogo no Brasil segue como um tabu para alguns segmentos da sociedade, principalmente, os que não compreendem que o aumento da violência não está, necessariamente, associado ao maior número de cidadãos armados. Boa parte dos ativistas pró-armas defendem, inclusive, que desde a implantação do “Estatuto do Desarmamento” ocorreu um desbalanceamento, ou seja, o cidadão de bem abriu mão de ter armas. Mas, nada mudou para o criminoso. Ele continuou tendo acesso e se abastecendo de armas no mercado ilegal.

Por todo o Brasil existem vários defensores do porte de armas de fogo para cidadãos de bem, devidamente treinados e capacitados. Na Bahia, o deputado estadual Capitão Alden, vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública da Assembleia Legislativa da Bahia, é um exemplo disto. O parlamentar tem buscado cada vez mais promover momentos de reflexão sobre a temática e eventos direcionados para melhor entendimento sobre o assunto, que é uma das bandeiras dos Conservadores.

De acordo com o deputado Bolsonarista, nesta quarta-feira (9), a primeira edição do “Gun’s Experience Day” foi realizada em Salvador, em local devidamente preparado para atender as recomendações de saúde neste período de pandemia. O evento foi destinado para os candidatos que realizaram o concurso público nas carreiras policiais e também para civis admiradores do tiro desportivo. Na oportunidade eles tiveram o primeiro contato com uma arma de fogo, receberam informações sobre as estatísticas da violência e dicas de sobrevivência urbana para não se tornar uma vítima.

O deputado estadual Capitão Alden destaca que a atividade contou com os seguintes parceiros: Pro-Armas, Cavig Clube de Tiro, Spartan Clube de Tiro e Associação CAC Bahia. O público-alvo do “Gun’s Experience Day” contou com as orientações dos seguintes instrutores: Cleiton Santos (Cavig); João Neto, ex-inspetor da Guarda Civil Municipal de Salvador (GCM); Anderson Basílio, agente da Polícia Rodoviária Federal (PRF); Cassio Brasil, instrutor de tiro (diretor da Cavig).

Para o parlamentar, o evento pode ser definido como uma maneira diferente de tratar o tema. “Esta luta não é por armas, mas sim, pela liberdade, defesa da Constituição Federal, pelo direito natural de autodefesa e também para garantirmos que nenhum ‘tirano’ assuma o poder absoluto”, comenta Alden.