Próximo de chegar ao seu quarto mês de duração, a Comissão Parlamentar de Inquérito sobre o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (CPI do MST) segue contabilizando 18 depoimentos entre convidados e convocados, além disso já foram realizadas três diligências em estados diferentes e catalogada uma série de provas comprometedoras contra o MST.
Nesta quinta-feira (24), os membros da CPI do MST desembarcaram no interior da Bahia para a realização de diligência no Extremo Sul do estado com a proposta de investigar locais invadidos pelo MST. O deputado federal Capitão Alden (PL-BA) acompanhou de perto as atividades, principalmente, por sua maior familiaridade com a região por ser parlamentar eleito pela Bahia.
A comitiva contou ainda com os seguintes deputados federais: o presidente da CPI do MST, Tenente-Coronel Zucco (Rep-RS); o relator da CPI do MST, Ricardo Salles (PL-SP); e Messias Donato (Rep-ES).
De acordo com o Capitão Alden, o que foi identificado durante os trabalhos realizados na diligência só reforça que o MST e suas ramificações com atuação similar, querem tudo exceto, a paz no campo e a legítima reforma agrária.
“Enquanto aqueles que são usados de ‘massa de manobra’ para invadir e praticar crimes vivem de maneira precária e desumana nos assentamentos, as lideranças do MST vivem de maneira confortável e luxuosa. Não duvido que parte desta ‘massa de manobra’ não tenha ideia que está praticando crime de esbulho possessório”, afirma Alden.
Esbulho Possessório – O crime de esbulho possessório está previsto no art. 161 §1º, inciso II, do Código Penal, para compreendê-lo de maneira simples, basta imaginar que você possui um imóvel. Você resolve sair e passar o final de semana em outra cidade. Na volta, percebe que há pessoas na sua residência e que lhe impedem de ingressar nela. Esse é um exemplo de esbulho possessório.
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