Durante a sua fala na tribuna da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), nesta quarta-feira (11), o deputado estadual Capitão Alden (PL) disse que o governador Rui Costa (PT) e o secretário de Segurança Pública, Ricardo Mandarino, tentam esconder a “incompetência” na gestão no setor ao colocarem nos Caçadores, Atiradores e Colecionadores (CACs) a culpa pelo alto índice de violência no estado.
Diferente do que foi dito pelo governador, que culpou o Governo Federal pelas mortes dos três policiais militares no último final de semana, a valorização de pautas armamentistas que beneficiam os CACs, de acordo com Alden, em nada tem relação com a violência que a Bahia vive hoje.
Capitão Alden oficiou a Polícia Federal (PF) que enviou dados que desmascaram a narrativa petista. Segundo a PF, 98 armas foram furtadas, roubadas ou extraviadas nos últimos cinco anos em um universo de 166.753 mil armas registradas no estado. O órgão ainda apontou que, hoje, existem 72.020 mil proprietários de armas de fogo na Bahia e 16 mil CACs em todo território baiano.
“Eles culpam os CACs e a política armamentista, mas onde estão os dados que comprovam esses discursos? O secretário, inclusive, no I Congresso Internacional de Segurança Pública da Bahia, realizado em abril deste ano, disse que ‘a maioria das pessoas que usam maconha não são viciadas na droga, que elas fumam para dar uma relaxada e que seguem a vida de trabalho normalmente’. É este o nível de secretário e governo estadual que temos”, disse o parlamentar.
Capitão Alden ainda salientou que a discussão sobre a regulamentação das drogas em nada colaboraria neste momento para a diminuição da criminalidade na Bahia.
“Como se não bastassem os altos números de violência, eles querem discutir a regulamentação das drogas. O secretário minimiza o efeito da maconha, mas mal sabe ele que esta droga é a que abre as portas para outras, assim como o álcool”, acrescentou.
Ao término da sua fala, Alden questionou o motivo das pautas sobre a Segurança Pública estarem paradas na Alba.
“Qual o motivo de não se discutirem as pautas da Segurança Pública? Não se importam com a pauta e querem fazer política com a morte de policiais”, pontuou.
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