
“Não há como cuidar da família dos outros, se eles não têm condições de cuidar das próprias famílias’, argumenta o parlamentar.
O deputado Capitão Alden (PSL-BA) sugeriu, na indicação n° 23.362/2019, a ampliação da licença paternidade para policiais civis e militares, bem como para os bombeiros. Na proposta, ele indica estender o período de cinco para 40 dias, por considerar que a atuação desses profissionais requer estabilidade emocional, que pode ser comprometida diante das preocupações inerentes a deixar um recém-nascido e a sua mãe em casa.
“Se já é difícil para um trabalhador comum, imagine para esses agentes que trabalham diretamente com situações de stress, violência, jornada de trabalho irregular e ausência do seio familiar por longos períodos. Existe um enorme potencial de que todos esses fatores somados resultem em comportamentos perigosos para o próprio policial ou bombeiro e para aqueles que o rodeiam, inclusive os próprios colegas”, defende o Capitão.
Apesar de direcionada a tais agentes de segurança pública, que são regulados por lei específica, ele defende que o benefício seja estendido para todos os pais. Hoje a legislação garante aos trabalhadores, em geral, o direito a licença pelo período de cinco dias seguidos; no serviço público federal e em empresas que fazem parte do Programa Empresa Cidadã, o período é ampliado para 20 dias corridos.
“Um país forte se faz com famílias fortes. O momento do nascimento de uma criança é especial e traz muitas alegrias, mas também demanda mudanças na rotina e modo de viver, e essa responsabilidade não deve ser destinada apenas às mães”, acredita o parlamentar.
Puerpério e presença do pai
O posicionamento do deputado Capitão Alden, acerca da importância da presença do pai nos primeiros dias de vida do bebê, é fruto das pesquisas realizadas para construção da indicação.
De acordo com as suas observações, estudos realizados pela Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, apontam que a constante atuação do pai nos primeiros momentos de vida da criança, além de ajudar a estabelecer maior vínculo com o bebê, contribui na recuperação e auxilia na redução do uso de medicamentos pela mãe.
Ainda segundo o levantamento, após o parto, as mulheres enfrentam intensas alterações físicas e psicológicas, podendo apresentar os sintomas de forma mais intensa e desenvolver depressão pós-parto, sentimento de repulsa pelo bebê, chegando em alguns a acontecer assassinatos ou abandonos dos filhos, principalmente nos primeiros 40 dias.
Atualmente, ao menos 40 projetos de lei sobre a temática tramitam no Congresso. As propostas defendem períodos que variam entre de 10 e 90 dias. Ascom – Deputado Capitão Alden (71) 3115-5421 / (71) 99607-1751 comunicacao@capitaoalden.com
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