A violência contra a mulher ainda é um tema recorrente nas principais metrópoles e cidades do interior do Brasil. Na Bahia, nos primeiros seis meses de 2019, o estado registrou 5.312 casos de lesão corporal dolosa em decorrência de violência doméstica. No mesmo período, em 2020, foram 4.738, segundo dados do Monitor da Violência.
O deputado estadual Capitão Alden, sensibilizado com os indicadores, foi autor de um Projeto de Lei nº 24.247/2021 que dispõe sobre a criação e oferta de aulas e curso de defesa pessoal, tiro de defesa e noções de sobrevivência urbana para mulheres vítimas de violência no estado.
O parlamentar também indicou, sob nº 24.927/2021, a criação de Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (Deam), a exemplo da proposição feita para o município de Luís Eduardo Magalhães, e o Projeto de Lei n º 23.068/2019, que é destinado às mulheres o percentual mínimo de 40% das vagas oferecidas nos concursos públicos na área de segurança pública no estado da Bahia.
Nesta semana ganhou os noticiários o caso de Maria José, grávida de 35 anos, que tentou pular a janela de casa para fugir de agressões do soldador e motorista por aplicativo Vitor Batista, de 32 anos. Os momentos de desespero, que aconteceram em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, foram filmados por vizinhos.
“Este fato no Rio de Janeiro é prova que esse não é um caso específico. As mulheres são vítimas de violência física, psicológica, moral em todo Brasil e, às vezes, com medo de sofrer represálias, acabam não denunciado. Elas não podem ficar reféns, não podem perder as suas vidas para agressores. Defendo que as mulheres se defendam, aprendam técnicas de defesa pessoal e que denunciem estes criminosos”, disse Capitão Alden.
Além das proposições, o deputado também é responsável pela “Primeira Experiencia de Tiro”, o Gun’n Experincia Day. A ação consiste no primeiro contato com arma de fogo, com orientações técnicas e prática de tiro, em ambiente devidamente preparado.
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