A Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC), do Exército Brasileiro, em levantamento divulgado para a imprensa, nesta sexta-feira (11), apontou que a 6ª Região Militar, a qual a Bahia está integrada juntamente com Sergipe, é a terceira menor em número de armas em acervo com Colecionadores, Atiradores e Caçadores (CACs). O deputado estadual Capitão Alden, então, provocou o secretário de Segurança Pública, Ricardo Mandarino, e o governador Rui Costa sobre o índice de violência no estado: “não era culpa dos CACs?”.
De acordo com o levantamento, o estado teve o segundo menor aumento no número de armas registradas em 2021, com 15 novos registros feitos. No Brasil, segundo o “Fiquei Sabendo”, uma agência de dados especializada no acesso a informações públicas, por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), no Brasil, o número de armas com CACs é o maior desde 2003, com um total de 29.463 armas registradas.
“Contra fatos não há argumentos. Mais uma vez os dados mostram que o governador Rui Costa e o secretário Ricardo Mandarino não entendem nada de Segurança Pública. Colocaram nos CACs a culpa pela Bahia ser um dos estados mais violentos do Brasil. O país, que ao contrário da Bahia, vem reduzindo esses números de violência na mesma velocidade em que cresce o número de registro de armas. Volto a dizer: não é sobre armas, é sobre liberdade”, disse Capitão Alden.
O parlamentar, mais uma vez, lamentou que o Governo do Estado transfira a sua responsabilidade para o Governo Federal, dizendo na imprensa informações inverídicas sobre a política armamentista defendida pelo presidente Jair Bolsonaro.
“Tudo que for bom são eles, tudo que é ruim é Bolsonaro. É assim que eles fazem”, pontuou.
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