“Em quem o senhor colocará a culpa agora, governador?”. Com este questionamento, o deputado estadual Capitão Alden (PL) comentou sobre o levantamento do Monitor da Violência, que apontou a Bahia como líder do ranking de mortes violentas no Brasil nos três primeiros meses deste ano de 2022.

Ao total, segundo o levantamento, foram 1.326 assassinatos. O estado está a frente de Pernambuco (963 mortes) e São Paulo (812 mortes). Para Alden, que é crítica com a forma com que o Governo do Estado gere a Segurança Pública da Bahia, o governador Rui Costa deixará um “legado de sangue” ao final do seu mandato.

“Já sabemos que Rui Costa irá culpar o Governo Federal pela sua falta de competência em gerir a Segurança Pública. Enquanto ele deveria pensar em medidas que podem diminuir esses números, o foco para os petista é a discussão da regulamentação das drogas. Ou seja, nada tão ruim que não possa piorar! É assim que Rui Costa e o secretário Ricardo Mandarino trabalham”, disse o deputado.

O Monitor da Violência, que contabilizou vítimas de homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais seguidas de mortes, ainda mostrou que o número de homicídios no Brasil está em queda. Comparando ao mesmo período do ano passado, houve uma redução de 6% de homicídios no país.

“Será que Rui Costa vai ter coragem de falar que a política armamentista defendida pelo presidente Jair Bolsonaro realmente continua sendo a culpada? Enquanto isso, vidas inocentes seguem sendo perdidas, famílias choram o assassinatos de seus entes e a população baiana fica com ainda mais medo de sair às ruas. Este é o lockdown do medo, com oferecimento do Governo do Estado da Bahia”, pontuou.

Intervenção Federal – Vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública da Alba, Capitão Alden protocolou um Projeto de Indicação direcionado ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), com o pedido de Intervenção Federal na Segurança Pública na Bahia, nos termos do inciso III, do art. 34, §1º do art. 36 e inciso X, do art. 84, da Constituição Federal com o objetivo de pôr termo ao grave comprometimento da ordem pública.

O parlamentar ressaltou que a série de homicídios na Bahia na gestão Rui Costa é digna de números de guerra, a exemplo do ano passado, que segundo dados da Secretaria de Segurança Pública – SSP, o estado registrou 3.877 homicídios, ou seja, quase quatro mil baianos foram mortos pela violência urbana crescente.