Ciente da determinação que a prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho (PT), aplicou para servidores públicos e terceirizados no âmbito da obrigatoriedade da vacinação, o deputado estadual Capitão Alden criticou a medida e afirmou que a prefeita deveria se preocupar mais com o estado crítico que o município se encontra.

O decreto reproduz a determinação do Governo do Estado que, na última semana, publicou a mesma decisão aos trabalhadores de órgãos públicos com pena de demissão para aqueles que não tiverem justa causa para explicar a não vacinação.

Para Alden, a prefeita Moema Gramacho faz “cortina de fumaça” para esconder o descaso que se encontra Lauro de Freitas e que ela aplica com louvor o método petista de gestão.

“Cuidar da cidade que está jogada às traças a prefeita não cuida. Se preocupa mais em impedir que as pessoas trabalhem do que busca trabalhar. Lauro de Freitas está abandonada. Em todos os setores a gente vê descaso. Ela aplica a carteirinha PT de fazer gestão pública. Assim como o governador Rui Costa decretou a obrigatoriedade da vacinação para servidores para não falar sobre os respiradores que ele enquanto presidente do Consórcio Nordeste fez, a prefeita faz o mesmo para esconder o seu pífio mandato”, disse o deputado.

De acordo com a decisão, os órgãos e entidades da Administração Municipal deverão exigir que os preceitos instituídos no Decreto, também sejam observados pelas pessoas físicas e jurídicas prestadoras de serviços e entidades parceiras, cujo não cumprimento implicará em infração ao negócio jurídico celebrado.

O parlamentar enfatiza que não é contra a vacinação, mas sim contra a obrigatoriedade da mesma. “Tomei as duas doses da vacina e sou a favor da mesma, mas totalmente contra a obrigatoriedade, contra o passaporte. O Governo Federal, em seu decreto para proteger os trabalhadores, afirma que existem outras medidas, como o teste PCR e a comprovação de contaminação nos últimos tempos, para transmitir segurança aos demais. As pessoas precisam ter esse poder de escolha”, acrescenta.