Em uma investida desesperada, os parlamentares do Partido dos Trabalhadores (PT) e demais partidos de Esquerda que compõem a Comissão Parlamentar de Inquérito sobre o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (CPI do MST) na Câmara Federal, ingressaram com ações na Procuradoria-Geral da República (PGR), Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) e Procuradoria da República no Distrito Federal contra deputados bolsonaristas.
Na denúncia, os autores colocam o nome do deputado federal Capitão Alden (PL-BA) e do deputado estadual Diego Castro (PL) como acusados, por exemplo, de “constrangimento ilegal e violação de domicílio”, durante a diligência realizada na Bahia na região do Extremo-Sul baiano no mês passado.
Para o deputado Capitão Alden, a manobra é clara de uma perseguição a seu mandato que segue atuante na Casa Legislativa. “Estão tentando nos intimidar, mas isso não funciona, pois nosso mandato continuará atuante na mesma intensidade”, afirma Alden.
De acordo com o parlamentar, a gestão Lula sofreu desgaste com a CPI do MST e por este motivo tenta agora criminalizar os deputados mais atuantes para tentar reverter a situação. “Se estão incomodados, isso só demonstra que estamos no caminho certo! O MST é um grupo criminoso que tem o apoio do desgoverno Lula”, comenta Alden.
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