“Número de licenças para porte e posse de armas não contribui para aumento da violência”, diz Capitão Alden

Tempo de leitura: 3 min

Escrito por Assessoria
em 21 de setembro de 2021

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“Número de licenças para porte e posse de armas não contribui para aumento da violência”, diz Capitão Alden

Proarmas Bahia se manifestou reforçando posicionamento do deputado

O deputado estadual Capitão Alden retrucou a matéria do Fantástico, da TV Globo, exibida no último domingo (19), onde foi relatado o aumento de emissão licenças para caçadores durante o governo do presidente Jair Bolsonaro. O parlamentar lembrou os números do Atlas da Violência 2021, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, para embasar que o Brasil vem reduzindo o número de homicídios nos últimos anos.

Para o parlamentar, a política armamentista em nada tem relação com assassinatos, visto que o Governo Bolsonaro visa a defesa pessoal e a liberdade para propor esta pauta. “O Brasil tem registrado queda no número de assassinatos e a matéria do Fantástico apontou que o número de emissão de licenças para caçadores aumentou quase 200%. Defender algo que os números não mostram é incoerente. A política armamentista em nada tem a ver com aumento da violência. Quem diz isso não é o Capitão Alden, mas sim o Fórum Brasileiro de Segurança Pública”, disse o deputado, lembrando que no último trimestre houve redução de 11% no número de assassinatos no país.

Posse e porte de armas – De acordo com o deputado estadual Capitão Alden, a discussão quanto ao porte e posse de arma de fogo para os cidadãos de bem ainda gera polêmicas, pois políticos e ministros “alinhados ao discurso de Esquerda” e os segmentos da sociedade defensores do “Estatuto do Desarmamento” sustentam a narrativa que a violência estaria associada ao uso de armas. Para Alden, que estará em Brasília acompanhando a discussão, dificilmente os pontos indicados para o Estatuto vão ser aprovados.

“Estou em Brasília constantemente, tentando, na via legal, sensibilizar alguns ministros no sentido que eles votem a favor da continuidade das regras que foram estabelecidas até então pelos decretos. A impressão que temos é que muito provavelmente os decretos vão cair, principalmente os pontos mais interessantes e que representam um avanço significativo especialmente para os CACs. O que é mais grave: se a maioria do STF entender o posicionamento de Rose Weber, ele pode iniciar uma etapa muito mais difícil para que a gente venha editar novas medidas provisórias ou quaisquer outros artifícios que não a mudança da lei do estatuto, que é o que eu defendo”, disse o deputado.

Proarmas Bahia – Para o coordenador do Proarmas Bahia, Cleiton Santos, o discurso desarmamentista utilizado por parte da imprensa é um obstáculo complexo para os pró-armamentistas, especialmente, os Caçadores, Atiradores e Colecionadores (CACs), pois a opinião pública acaba sendo condicionada a associar de maneira equivocada armas legais ao crime. No estado, o Proarmas Bahia tem intensificado ações, principalmente, de cunho educativo para levar mais informações e dados sobre o “raio-x” do universo armamentista na Bahia e também em visão nacional.

O movimento Proarmas é uma iniciativa de produzir conteúdo sobre as questões políticas, filosóficas, jurídicas e técnicas sobre armas de fogo e o acesso civil a estes equipamentos. O responsável pelo Proarmas nacional, o especialista em legislação de controle de armas, Marcos Pollon, tem intensificado sua luta na divulgação de informações e promoção de ações pró-armamentistas. Com este conhecimento, a ideia é organizar iniciativas em prol da busca da restauração destes direitos fundamentais tais como viver e permanecer vivo por meio do acesso à legítima defesa. Em solo baiano, o movimento nacional é representado pelo coordenador do Proarmas Bahia, Cleiton Santos, que tem desenvolvido uma série de ações em defesa da pauta armamentista.

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