Baseados na Lei 14.276/2020 que criou o Dia da Conscientização, Combate à Intolerância e a Vitimização Policial na Bahia, lembrado todos os anos em 9 de junho, os deputados estaduais Capitão Alden e Soldado Prisco, realizam no dia 8 de junho, às 8h, na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), um evento para marcar a data e promover discussões no que tange a Segurança Pública no estado.
Na oportunidade, Alden e Prisco receberão diversas autoridades e especialistas na pauta para que seja realizado um debate com o intuito de pensar projetos e ações que valorizem e protejam os agentes. O Dia da Conscientização, Combate à Intolerância e a Vitimização Policial na Bahia, tem como nome de referência, in memorian, o Cabo PM Gonzaga, que foi brutalmente assassinado por traficantes no bairro do Nordeste de Amaralina, em Salvador, quando se encontrava fora de serviço.
De acordo com Capitão Alden, autor da Lei, a ideia de realizar o evento para lembrar do Dia tem também o foco em promover ações de segurança, responsabilidade, respeito e luto.
“Infelizmente, é claro que a nossa Segurança Pública está entregue às traças. Vivemos hoje em um estado que é um dos mais perigosos do Brasil. Estamos perdendo muitos irmãos de batalha por conta da falta de estrutura, de debates, de valorização e responsabilidade. A proposta em indicar o Dia da Conscientização, Combate à Intolerância e a Vitimização Policial na Bahia tem justamente este objetivo de lembrar dos que já foram e juntar forças para que a criminalidade não faça mais vítimas”, disse o deputado Capitão Alden, salientando que chamará o mês de Junho Marrom, em referência à data e à tropa.
Soldado Prisco, que também tem como bandeira de mandato a valorização policial, disse que a realização na Alba marcará um momento de apoio aos agentes e de discussão com a autoridades.
“É preciso chamar a atenção para a importante temática. Pedimos, também, às esferas públicas que se importem em discutir o tema. Nos últimos dias, estamos vendo como nós, policiais, estamos expostos. Muitos estão perdendo a vida por conta da falta de valorização profissional”, pontuou Prisco.
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