Nesta terça-feira (15), um jornal impresso de Salvador publicou uma matéria que trata da atual situação das facções na capital baiana, especialmente, sobre a atuação em retaliação a utilização de gestos com as mãos e demais simbologias associadas ao mundo do crime. Com a manchete “Sinais de facção: entenda que gestos podem te colocar em risco na Bahia”, a reportagem apresenta uma série de situações recentes ocorridas em solo baiano, inclusive, com referências a tatuagens.
Uma das fontes ouvidas, um policial penal que não se identificou, revelou a existência de uma cartilha direcionada para alertar os policiais sobre isso. O referido material mencionado trata-se da Cartilha Linguagem Simbólica do Crime – O código secreto das prisões ultrapassa os limites das cadeias, a popular “Cartilha de Tatuagem” de autoria do deputado federal Capitão Alden (PL-BA).
O parlamentar, na época de criação da Cartilha em 2012, fazia parte do Departamento de Polícia Comunitária e Direitos Humanos da Polícia Militar da Bahia. Seu material rendeu repercussão internacional por catalogar 36 tipos de tatuagens associadas a crimes específicos.
“Fico feliz que a Cartilha Linguagem Simbólica do Crime – O código secreto das prisões ultrapassa os limites das cadeias, tenha sido lembrada na matéria divulgada hoje por um jornal de grande circulação da Bahia, pois isso mostra que nosso trabalho segue como referência”, comenta Alden.
O político destaca que não é contra quem usa tatuagens e seu material não pretende proporcionar nenhum tipo de discriminação, o foco segundo o autor da Cartilha é alertar sobre os significados dos símbolos e demonstrar de forma técnica que existe uma “comunicação no mundo do crime” através dos desenhos tatuados nos corpos de membros de organizações criminosas.
“Sugiro quem ainda não teve a oportunidade de ler a cartilha que baixe em meu site oficial, pois terá acesso na íntegra ao material e poderá ver que trata-se de algo, extremamente, técnico”, afirma Alden.
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