Repudiando os atos que ocorreram durante o Carnaval de Salvador, mais precisamente no bloco “As Muquiranas”, o deputado federal Capitão Alden (PL-BA) criticou a tentativa de se vender uma narrativa de que a culpa da postura dos participantes da festa momesca é das armas de brinquedo.

De acordo com o parlamentar, defensor da pauta armamentista, o que tem que ser analisado neste momento é o comportamento pessoal e a educação dos participantes do bloco, mas não a utilização de armas de brinquedo. Para Alden, proibir o equipamento é apenas colocar uma “cortina de fumaça” na situação.

“Como sempre, estão tentando colocar uma cortina de fumaça e culpar o armamento por toda violência. Nós sabemos que não é. É preciso reeducar, punir quem pratica ilegalidade, mas colocar a culpa em equipamento que não fere e tem o cunho simples de brincadeira? Isso é fantasiar o verdadeiro problema”, diz o deputado.

Capitão Alden ainda salientou que “armas não são sinônimo de violência, mas sim de liberdade”. “Onde existe armamento civil, temos redução de criminalidade. No Brasil, na gestão do presidente Bolsonaro, isso aconteceu também. As armas foram criadas para defesa. Se alguém as utiliza de maneira errada, que sejam punidas. Seja com armas, facas, pedras, quem tem intenção de promover o mal, assim vai fazer. Vão proibir também a utilização de alfazemas pelos Filhos de Gandhy?”, completou.

Projetos – O parlamentar conservador ainda lembrou que esquerdistas indicam a todo tempo projetos voltados para o desarmamento, e que a fabricação de armas de brinquedos também vem sendo ameaçada. Em janeiro deste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou constitucional uma lei de São Paulo que proíbe a fabricação e a comercialização de armas de brinquedo no estado, projeto que foi indicado por um esquerdista.

“Esta não é a primeira vez que tentam associar armas de brinquedos a violência. Agora, nos estados, inclusive na Bahia, deputados de esquerda estão apresentando proposições com este intuito. Essa proposta de limitar armas de brinquedos no carnaval é apenas um ensaio para uma proibição ainda maior. O que querem, na verdade, é retirar da sociedade todas as referências simbólicas que possam se associar à luta pela liberdade e, especialmente, contra governos tiranos”, pontuou.