Os deputados estaduais Capitão Alden, Sandro Régis (líder da oposição), Soldado Prisco, Tiago Correia e Robinho, em encontro com o deputado estadual do Rio Grande do Norte e presidente da CPI da Covid no estado, Kelps Lima, acompanharam os desdobramentos da Comissão de Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre as irregularidades que cercam o Consórcio Nordeste no combate à pandemia do Covid-19.
No encontro, Kelps não deixou dúvidas sobre as investigações. De acordo com ele, parte do esquema de corrupção da compra dos respiradores que nunca chegaram e não tiveram seus recursos devolvidos aconteceu dentro da gestão do Governo da Bahia.
“A CPI da Covid aqui no Rio Grande do Norte já identificou que parte do esquema de corrupção foi operado dentro da gestão do Governo da Bahia, e não só no Consórcio Nordeste. Essa investigação nós defendemos que também seja no âmbito da Assembleia Legislativa da Bahia. Esse escândalo trouxe um prejuízo enorme para a população dos nove estados, causando mortes com a falta desses equipamentos. É fundamental a participação da Alba, tendo em vista que parte do esquema de corrupção funcionou dentro da gestão do governo da Bahia”, disse Kelps Lima.
O deputado Capitão Alden, que vem tentando instalar a CPI na Assembleia Legislativa da Bahia desde quando o caso ganhou repercussão, enfatizou que investigações precisam ser feitas no estado e cobrou do governador Rui Costa posicionamento sobre o escândalo.
“Estamos neste momento, dia 23 de novembro, aqui no estado do Rio Grande do Norte, para acompanhar os desdobramentos da CPI do Consórcio Nordeste, que é presidida pelo deputado Kelps Lima. Não vamos descansar até ter uma resposta. Queremos uma resposta do governador Rui Costa”, afirmou Alden.
Soldado Prisco salientou que o intuito é abrir uma comissão também na Bahia, principalmente com os resultados da CPI do Rio Grande do Norte e o relatório do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA), que apontou diversas irregularidades na compra dos respiradores.
“Essa luta é para que a CPI seja aberta na Bahia, por isso que viemos aqui. Já estamos acompanhando os desdobramentos há muito tempo, mas, desta vez, viemos com outros deputados da Bahia. É o maior escândalo de corrupção que aconteceu na época da pandemia”, disse Prisco.
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